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#Sol na Cara

#Sol na Cara
Além da relação, de sol/luz, esperança de mudança, apesar de ir contra a convenção, deixando o suor escorrer, sem se cansar!

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          A série de pinturas originadas no trabalho de conclusão de curso da universidade foi desenvolvida através da explosão da emoção, na explosão do sentido. Utilizei a imagem visual que nos cerca para uma realidade interior, na qual ocorre a deformação das imagens, devido ao sentimento interior intervir na realidade. O fato dramático sobrepõe ao fato artístico.
         Geralmente, os quadros retratam seres humanos solitários e sofredores. Com a intenção de captar estados mentais, vários quadros mostram personagens deformados. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Esse movimento artístico caracteriza-se pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com o padrão de beleza tradicional e ainda exibem enfoque pessimista da vida, marcado por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade e, muitas vezes, necessidade de denunciar problemas sociais. É comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores.

  

         Ao afastar-se da apreensão de realidade recortada do drama, a estética expressionista caracteriza-se pela deformação, pela alucinação e pelo sonho. Elementos como a iluminação, os sons e as cores passam a fazer parte da cena como expressões de uma subjetividade tresloucada. É plausível que a tal fato se deva a preferência da estética expressionista pelo olhar marginal, dos personagens anônimos, que antes de serem sujeito representam funções, conforme observa Maria Heloísa Martins Dias (1999, p. 26): "Assim, por exemplo, do ponto de vista social, a atração pelo mundo dos miseráveis e injustiçados (os párias, os loucos, a mulher), o ataque à burguesia e a todas as formas de autoritarismo [...] O horizonte social da arte expressionista é o coletivo, é o homem-massa, isto é, é o homem que não é por si, mas que vive por contágio".

    

O uso da ironia, do grotesco e do sarcástico compõe um mundo desfigurado que choca o espectador e o remove do estado letárgico que o drama lhe inspirava.

    


Referência:

DIAS, Maria Heloísa Martins. A Estética Expressionista. Cotia, Íbis, 1999.   

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